"Happiness can be found, even in the darkest of times, if one only remembers to turn on the light." — Harry Potter and the Prisoner of Azkaban
Pesquisar este blog
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Saudades
“Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades… Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei… Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser… Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro… Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser… Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei! De quem disse que viria e nem apareceu; de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer. Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito! Daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre! Sinto saudades de coisas que tive e de outras que não tive mas quis muito ter! Sinto saudades de coisas que nem sei se existiram. Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências… Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer! Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar! Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar, Sinto saudades das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade. Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que… não sei onde… para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi… Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades. Em japonês, em russo, em italiano, em inglês… mas que minha saudade, por eu ter nascido no Brasil, só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.”
Clarice Lispector
Desabafo de uma garota
Só hoje eu pude perceber que as vezes os sentimentos podem nos limitar, logo eles que geralmente nos levam a outra realidade, logo eles que nos tiram do chão e nos mostram um mundo todo novo.
Percebi que o que senti não foi nada além do que eu queria que fosse verdade, do que eu queria que fosse real, não sei bem ao certo como eu pude me prender a isso por tanto tempo, mas nada é para sempre, e assim todo esse sentimento também vai acabar, porque a gente cansa de sempre esperar por uma coisa que sabemos que não vai acontecer, por mais que o nosso coração diga que tudo é possível, muitas vezes a razão que tem razão, e não o coração.
É por isso que hoje eu dou um fim em tudo que eu senti, por isso que resolvi encaixotar esse sentimento, resolvi deixá-lo em um lugar que nem mesmo eu possa achá-lo depois, porque vai ser melhor pra mim, vai ser melhor pra minha saúde mental, física, não garanto que eu vá esquecer, porque foi mais forte do que qualquer outra coisa que eu senti, mas garanto que não vou deixar mais me machucar, me limitar, me privar de olhar pra outra pessoa com os olhos que eu sempre olhei pra você, e que você infelizmente foi incapaz de retribuir.
E sim aquela frase que diz: “Não erramos em amar uma pessoa, erramos em esperar que ela nos ame da mesma maneira”, é hoje mais certa do que qualquer outra coisa na minha vida. Nunca pensei que diria isso mas foi a primeira vez que eu sofri, mas é sofrer mesmo de não chegar a ter forças pra respirar, de não conseguir olhar pra frente e ver um futuro, um sonho, nada, e por essa ter sido a primeira vez, farei de tudo para ser a última, porque ninguém nesse mundo merece sofrer tanto assim.
E um conselho, quando um sentimento começar a machucar, a te limitar, esqueça, por mais difícil que seja, esqueça. Porque esquecer também faz parte da vida, esquecer é se dar uma nova chance, esquecer é recomeçar da melhor maneira possível.
Percebi que o que senti não foi nada além do que eu queria que fosse verdade, do que eu queria que fosse real, não sei bem ao certo como eu pude me prender a isso por tanto tempo, mas nada é para sempre, e assim todo esse sentimento também vai acabar, porque a gente cansa de sempre esperar por uma coisa que sabemos que não vai acontecer, por mais que o nosso coração diga que tudo é possível, muitas vezes a razão que tem razão, e não o coração.
É por isso que hoje eu dou um fim em tudo que eu senti, por isso que resolvi encaixotar esse sentimento, resolvi deixá-lo em um lugar que nem mesmo eu possa achá-lo depois, porque vai ser melhor pra mim, vai ser melhor pra minha saúde mental, física, não garanto que eu vá esquecer, porque foi mais forte do que qualquer outra coisa que eu senti, mas garanto que não vou deixar mais me machucar, me limitar, me privar de olhar pra outra pessoa com os olhos que eu sempre olhei pra você, e que você infelizmente foi incapaz de retribuir.
E sim aquela frase que diz: “Não erramos em amar uma pessoa, erramos em esperar que ela nos ame da mesma maneira”, é hoje mais certa do que qualquer outra coisa na minha vida. Nunca pensei que diria isso mas foi a primeira vez que eu sofri, mas é sofrer mesmo de não chegar a ter forças pra respirar, de não conseguir olhar pra frente e ver um futuro, um sonho, nada, e por essa ter sido a primeira vez, farei de tudo para ser a última, porque ninguém nesse mundo merece sofrer tanto assim.
E um conselho, quando um sentimento começar a machucar, a te limitar, esqueça, por mais difícil que seja, esqueça. Porque esquecer também faz parte da vida, esquecer é se dar uma nova chance, esquecer é recomeçar da melhor maneira possível.
Laís Cambuí
Assinar:
Postagens (Atom)